sábado, 16 de outubro de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entre ser feliz e ter razão, eu prefiro ser feliz!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Boa Noite Vida!

Hoje o dia foi um pouco tumultuado, tipico de uma segunda-feira!

E o que me deixa feliz é saber que a resposta pra pergunta que postei no dia 19 de Maio, é sim!
Algo novo aconteceu naquele fim de semana!
Uma luz se acendeu, o vento soprou de volta pra mim, o jardim floriu, naquele dia fez sol, e a noite, havia um belo luar!

Mas...a noite fria, continuou fria até o amanhecer.
O sol apontou as 7h e desde então não se pôs, até hoje brilha, aquecendo o coração.
O sol que hoje brilha aqui, é o mesmo que se pôs no passado tornando tudo escuro demais, a ponto de não haver possibilidade de ver o que ficou para trás.
E não há necessidade de ver, ou lembrar


O sol brilha, abro a porta e corro para a vida, corro o risco de viver!
Sou feliz assim!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Três

E ela estava perdida, sem rumo, sem luz, sem direção
Ela estava entre a segurança e a grande paixão
Entre o apego e o amor por direito
Ou continuava no jardim, ou entrada em mata fechada
Ela estava entre o "meu bem" e a "minha grande amada"

Ah! Mas também haviam terceiros
Então também estava entre nós e eles
Entre a cidade e o mundo
Entre a parede e o castelo
Entre a vida e a eternidade

Se limitava ao que os olhos viam, mas sua alma desejava e buscava mais
Mas buscava e desejava o que?
Segurança e aventura não combinam
Apego e liberdade não se completam
Não se sabe o que se quer, não há sinais

Ela continua perdida a olhar para o relógio, que exige dela grande e firme resposta
Seu olhar transpassa os ponteiros, transpassa o material
Procura o certo, ou o menos errado
Há?
Deve cultivar o que já existe?

Deve olhar para o melhor retrato de família e se instalar ali?
Ela está confusa
Se lhe perguntarem qual a diferença entre um girassol e um cravo, ainda assim pensaria muito para responder
Já que um nasce para si e o outro para o sol

Um se contenta com o lugar onde nasce e ali cresce
O outro, mesmo sendo maior, amarelo, ainda assim busca a luz, busca o brilho, não se contenta em ser quem é
O que se deve seguir então?
A estrada já existente?
Ou o caminho ainda não explorado?

[...]

Só se vive uma vez, chance para a felicidade por várias vezes bate em nossa porta.
Afinal, o que deve ser feito?

(06/07/09)

sexta-feira, 4 de junho de 2010




Hoje acordei as 6:35h e pensei:


Hoje é dia da declaração da independência dos Estados Unidos?? oO

Não, não...isso é no dia 4 de Julho!


Será que eu não tinha coisa mais importante pra pensar?

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Bora pro bar tomar uma brejinha, fumar e dar risada com amigos??
Andar por aí, sem rumo, som alto, janela aberta, vento batendo no rosto e muita coisa pra lembrar!
Ah..e a tequila?!
;P
Fui...

sábado, 22 de maio de 2010

Olá!!

Sábado frio, céu azul, poucas nuvens.
Nenhum som deixa-se ouvir,
Os móveis continuam nos mesmo lugares,
A mesma cor de parede,
Com os mesmos quadros sem significados espalhados,
As coisas de repente ficam frias, sóbrias...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

2x0
Boa Noite!
[Ouvindo a narração do jogo 1x0]

Algo novo hoje? Não...
Algo novo nesse fim de semana? Hum..............

terça-feira, 18 de maio de 2010

"A escrita é a voz da alma,
e minh'alma não se cansa de gritar."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Boa tarde, quase boa noite!
Tempo meio cinza, meio frio...

Sim! Adoro meus amigos e faço questão de estar perto! ;) Sou feliz assim!



42.000,00 x 4% = 1.680,00 / 12 = 140,00 x 8 = 1.120,00 uiuiui!
Chega de trabalhar por hoje!


=P

domingo, 16 de maio de 2010

Boa tarde vida!
Um pouco de sono ainda...

Comida mexicana, pernas, braços e bocas, amigos, e Tarjet Taubaté, balada boa e ótima cia!

Sábado que vem tem mais história pra contar!

[ -Oi! (tenho uma boa notícia pra vc!) (...)
-Jura? (só se for pra vc!), Ah, legal! ]

=]

sábado, 15 de maio de 2010

Bom dia Soool!
Lindo dia hoje, frio!
Água fervendo, aroma de café, pão quente na mesa, e eu aqui deitada...

Ontem foi bom. =)

- Alô?
- Oi!
- Oi tudo bem?
- Tudo! (...espero que continue bem!)
- E aí, o que vamos fazer hoje?
...

sábado, 13 de março de 2010

"Escadaria para o paraíso"


Hoje acessando o site BBC Brasil, na sessão Cultura, me deparei com uma manchete: Obra que retrata religiosos empilhados é criticada na Espanha.

A escultura mostra um mulçumano, sobre ele um sacerdote católico e acima dos dois um rabino judeu, ao lado uma outra escultura, uma metralhadora Uzi com um menorá (candelabro ritual judaico).


É...isso causou revolta entre os Europeus, disseram que era causa de preconceito e muitos poderiam se sentir ofendidos.


Escultura do artista espanhol Eugenio Merino, a obra chamada de Stairway to Heaven (Escadaria para o Paraíso), ficou exposta na feira de arte comteporânea de Madri.


Muitas pessoas a encararam como forma de provocação, preconceito, mas o artista contestou, disse que retrata nada mais, nada menos que a união entre os povos para alcançar aquilo que é desejado por todos: o reino dos céus.


Deixar as diferenças de lado, abaixar as armas, nos unir, sem preconceitos. Afinal, somos todos iguais!


E você? O que achou da imagem?

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A vida






A vida é uma linha
Um detalhe
Um pedaço
A vida é pequena
Com poucas cenas
Poucas pessoas vivem
A vida é a morte lenta
É o plano mais bem executado
É a música mais bem detalhada
A vida é simples
É jardim com erva-daninha
É dia de domingo com sol
A vida é arroz com feijão
É criança chorando no colo da mãe
É sentar na varanda tomando chá de cidreira
A vida é isso!
O resto...é desculpa pra tentar preencher o vazio nas tardes chuvosas.
O resto...nós inventamos, criamos, colocamos em execução, e ainda chamamos a vida de dura, de injusta.
Ora, quem faz a vida somos nós, busque o melhor, o conhecimento, a educação, a misericórdia, a caridade, o amor, cultive alegria, bondade. A vida é simples, com detalhes significantes!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ele e eles


O jornal de ontem estava em suas mãos, frias, com alguns calos, mãos ásperas, já tremulas pelo cansaço da vida. Sentado naquele banco, ele continuava. Naquela praça, o banco ficava já próximo à calçada, a grama verde o cercava, ainda estava com gotículas de orvalho da madrugada fria que passara por ali.

O sol despontava, seus raios atingiam levemente os poucos fios grisalhos daquele senhor que se vestia, como se não houvesse feito frio algum. Apesar de sua camisa de manga longa, xadrez, em tons de cinza, o tecido não era nada espesso, nela haviam apenas quatro botões, um deles estava pendurado apenas por uma linha branca. Sua calça era modelo social de bolsos fundos, dava para notar que havia um lenço branco em seu bolso direito, tinha uma ponta que estava à mostra, dava a sensação de que havia sido usado a pouco. A calça marrom cobria metade de seus sapatos pretos, meio acinzentados pela poeira e orvalho.

Seu semblante estava com um ar feliz, satisfeito com a vida, grato por tudo. Posso estar errada, mas era difícil se fazer enganar por aquele rosto tão sereno. Não haviam sinais de vícios, ou apego a alguma coisa, parecia ser lúcido o suficiente para entender que a vida prega muitas peças e que nela só estamos para aprender.

A cidade estava acordando, pouco a pouco tudo ia tomando o seu lugar, carros iam surgindo, pessoas passando, vendedores montando suas barracas, o pipoqueiro se ajeitou em seu canto, as pipas já seguiam cortando o céu azul, dando cor aquela paisagem, as gotas de orvalho já estavam caindo, algumas já tinham até secado, o cheiro de café coado percorria aquela rua, os pães frescos saiam da fornalha. Aquele homem continuava sentado naquele banco, na praça, folheando o jornal.

Uma criança de mais ou menos quatro anos, um menino de olhos e cabelos claros se aproximou daquele homem com um pedaço de pão com manteiga nas mãos embrulhado num saquinho de papel marrom, já com a metade a mostra. O homem percebendo que o menino queria sentar-se naquele banco ao seu lado, tratou logo de enrolar seu jornal e passou no assento a modo de espantar dali alguns insetos e algumas folhas secas e pôs o menino ao seu lado. A mãe do menino o olhava de uma certa distância com seu outro filho nos braços, parecia ser de classe média alta, o olhava com satisfação e alegria.

O homem desdobrou seu jornal com delicadeza para que não amassasse mais e nem rasgasse, voltou a fixar seu olhar nas notícias. O menino o observava quieto, rasgou um pouco seu embrulho, partiu ao meio o pão que o alimentava e o estendeu ao homem, que com os olho marejados o pegou daquela mãozinha tão branca e delicada, agradeceu ao menino, olhou para sua mãe e fez o mesmo gesto de agradecimento. O menino saiu correndo em direção a mãe, eles seguiram caminhando pela praça até que deixou perder-se de vista.

Ele sempre ficava sentado naquele banco a fim de ver sua filha e seus dois netos, todos os dias. Mas ela não sabia que ele era seu pai e avó de seus dois filhos, ele só queria observar, só olhar por mais um dia o rostinho lindo daquela criança, olhar por mais um dia o semblante calma e delicado de sua filha, que ele já não tocava a mais de vinte e dois anos.

O homem continuou ali, sentado, puxando na memória a feição dos três, relembrando o ocorrido naquela manhã tão ensolarada, deixou de ser fria e tornou-se aconchegante e quente em minutos. Continuou ali, agora a cantarolar sozinho, levantou-se e deixou-se perder de vista.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ela, de cores escuras


Uma mulher, aparentando ter quarenta e cinco anos.
Vestia roupas em tons escuros. Tinha também um chapéu, destes bem grande e belo, mas já não era tão belo, pois parecia ser bem velho e já desgastado.

Ela vinha descendo a rua movimentada, olhando os carros parados a sua direita, tinham vários aliás.
Pela sua aparência, roupas e jeito de andar, arrisco o palpite de...andarilha ou moradora de rua. Ela deveria estar nessa vida a alguns anos, pois se mostrava com bastante experiência, olhar arisco, meio aberto e meio fechado, olhava fixamente para seu lado direito.

A delicadeza no andar, revelava que ela já fora uma mulher de bons recursos.
A observei por alguns minutos e me veio a cabeça a ideia de que era possível que tivesse sido alcólatra por alguns anos. Que tivesse vivido de bar em bar, pedindo seu Martini e deslizando em suas noites mais profundas e amargas. Talvez tivesse feito isso por alguém, sem perceber que esse alguém não fazia, nada, por ela.

Ela não parecia ingênua, carregava consigo um ar de sabedoria profunda, de experiência. E parecia não se arrepender de ter vivido daquela forma.

O tempo estava cinzento, um pouco de fumaça, a claridade das, já poucas luzes acesas da cidade, mais propriamente daquela rua, se misturavam a luz natural do dia, uma tarde sem muita beleza própria, era um final de tarde de verão.

Os carros vinham descendo em baixa velocidade, não era uma ladeira, uma rua muito inclinada, mas dava para ser notado uma certa baixada.
E ela continuava ali, entre a fileira de carros estacionados e os carros que desciam a rua.

Eu senti vontade de ir até a vendedora na praça e comprar uma rosa a esta senhora. Ela por sua vez não entenderia nada.
Mas não era mesmo para entender, pois quem tinha acabado de entender era eu, quem tinha acabado de entender o sentido disso tudo, de entender quem era aquela mulher, era eu.

Eu entendi tudo...

Vire a página


Vivo tentando me convencer de coisas
Vivo achando que enxergo errado os nãos que recebo, de longe parecem que são 'sins', engraçado
Vivo pensando que perco com facilidade o chão, mas sempre me deparo com uma ponte logo mais a frente

Ora, se histórias são histórias, o que me faz pensar que eu não possa virar a página então?

Vivo, apenas vivo!


Ando pisando nas pontas dos pés
Ando falando menos sobre mim mesma
Ando olhando para os dois lados antes de atravessar a vida
Ando cautelosa demais, pensativa demais
Ando observando quem e o que me rodeia


Quanto mais cuidado se toma
Menos se vive
Então quero sim uma roda de amigos, cerveja e muita bobeira para falar
Pode ser assim, a minha maneira?
Está bom para você? Oh, não responda!
Já não me importo mais com o que dizes!


Vivo, apenas vivo
Se isso te assusta, então se afaste!